quinta-feira, 14 de março de 2013

Vírus


Vírus

Ø  Não possuem organização celular.
Ø  Reproduzem-se no interior de células vivas.
Ø  Causam doenças em seres humanos e em outros seres vivos.
Ø  Parasitasintracelulares obrigatórios: Só se reproduzem no interior das células, instalando-se no corpo de um ser vivo e provocando doenças. Fora de células são inertes, podendo se cristalizar como alguns minerais.
Ø  Originaram de ácidos nucleicos que escaparam de células, penetrando em outras.
Ø  Agentes patogênicos
Ø  Não são considerados seres vivos, pois não possuem metabolismo próprio. Contudo, a sua capacidade dereplicação, hereditariedadee evoluçãosão aspectos para serem considerados como seres vivos.
Ø  Sistema de classificação próprio, baseando-se nas semelhanças entre seus ácidos nucleicos (DNA \ RNA).
Ø  Divididos em família, gênero e espécie. A última agrupa características morfológicas, genéticas e enzimáticas semelhantes.



Estrutura

Ø  Capsídeo: Cápsula de proteína.
Há, no seu interior, um ácido nucleico (DNA \ RNA). Damos o nome desse conjunto de nucleocapsídeo.
Em alguns vírus, o capsídeo é coberto por uma membrana lipídica, constituída pela membrana plasmática da célula invadida (vírus envelopados), podendo haver presença de proteínas virais.

Ø  Capsômeros: Subunidades.

Reprodução

Ø  Parasitas intracelulares obrigatórios
Parasitas:
Retiram substâncias da célula, causando prejuízos.
Intracelulares: Reprodução dentro da célula.
Obrigatórios: Incapazes de se reproduzir fora de uma célula.

Ø  Vírus fora da célula são chamados de vírion.

Ø  O processo de reprodução é comandado pelo ácido nucleico do vírus e não pelo da célula.

Ø  Cada tipo de vírus têm um tipo de célula para parasitar, devido a cápsula que só adere às células que possuem proteína da membrana receptora que se encaixe nas suas proteínas.

                Reprodução do Bacteriófago: O vírus do DNA




Ø  Vírus que ataca as bactérias, se reproduzindo no seu interior.

1. O vírus entra em contato com a célula bacteriana.

2. Processo começa com o encaixe das fibras da cauda do vírus na membrana da bactéria. A cauda se contrai e injeta o DNA na célula (bacteriana). A cápsula vazia fica do lado de fora.

3. No interior da célula, o DNA do vírus comanda a produção de uma enzima que inativa o DNA da bactéria, assumindo o comando do metabolismo celular e usando os nucleotídeos e as enzimas da célula para fabricar cópias suas, além de comandar a síntese de proteína da cápsula.

4.As novas cápsulas se associam às cópias do DNA.

5. Um dos genes do vírus produz uma enzima que digere a parede bacteriana, provocando a ruptura e a morte da célula.

6. Cada novo vírus formado pode infectar uma nova bactéria.


Reprodução de vírus de RNA







Ø  Esse ácido nucleico (RNA) orienta a produção de uma molécula de RNA, que comanda a síntese de proteínas da cápsula e de novas moléculas de RNA. (ex: Gripe, sarampo, raiva, poliomielite)

Ø  Retrovírus (grupo de vírus de RNA): Esse ácido sintetiza uma molécula de DNA - Ao contrário do que ocorre na transcrição em geral. Por isso, a enzima que permite o processo chama-se transcriptasereversa. Orienta a produção de novas células de RNA Virais e das proteínas da cápsula. ex: Vírus da Aids.


Viroides e Príons

Ø  Agentes infecciosos mais simples que os vírus.

Viroides
Ø  Formados por uma única molécula de RNA.
Ø  Não possuem cápsula proteica.
Ø  Atacam células vegetais, prejudicando o desenvolvimento da planta (RNA interfere no funcionamento dos genes).

Príons (Partículas Infecciosas de Proteína)




Ø  Formada alterada de uma proteína normal.
Ø  Presente na membrana das células nervosas do cérebro de vertebrados.
Ø  Formam-se por uma mutação no gene.
Ø  Provoca morte das células, perda de controle motor, demência e morte do indivíduo.


Exemplos de algumas doenças causadas por príons:

Doença de Creutzfeldt – Jakob




Ø  O gene mutante pode ser herdado.
Ø  Pode ser adquirido quando uma pessoa recebe um transplante de um portador que não tenha manifestado ainda a doença. Então, ele se combina com as proteínas normais, altera sua forma e produz cópias de si mesmo, destruindo todas as células nervosas (reação em cadeia).

Doença da Vaca Louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina)




Ø  O cérebro fica cheio de buracos, como uma esponja.

Scrapie




Ø  Doença provocada por uma forma de príon que ataca as ovelhas. (O príon pode passar de uma espécie para a outra)

Defesa Contra Vírus



Ø  Quando há invasão, há produção de anticorpos.
Ø  Os anticorpos produzidos após a primeira infecção fornece proteção permanente, dificilmente ficando doente de novo. (ex: Sarampo, rubéola, caxumba).
Ø  A reação do organismo varia de acordo com a doença (vírus) e o estado geral da pessoa.
Ø  Há vacinas, soros e outros medicamentos específicos contra certos tipos de vírus, como o do herpes, da gripe, e da Aids.
Ø  Interferon sintético
Produzido por várias células do corpo.
     Facilita as ações das células de defesa.
     Pode ser usado contra certos tipos de câncer.

Vacinas

Ø  Microrganismos mortos, atenuados ou partes deles.
Ø  Estimula a formação de anticorpos e de células que produzem anticorpos com mais rapidez se o organismo for invadido novamente pelo vírus. O invasor é destruído antes de causar a doença.
Ø  Tratamento preventivo antes da contração do vírus.
Ø  Casos como a raiva, uso da vacina e uso do soro após o contato com o vírus.

Soro

Ø  Já contaminada, pode injetar no organismo o soro, extraído do sangue de algum animal que já tinha sido vacinado. Anticorpos já foram produzidos, porém não é uma defesa permanente.



           

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