sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Angiospermas

As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. A diferença entre as gimnospermas e as angiospermas é que as angiospermas apresentam flores e os frutos.
Flor das Angiospermas - É o aparelho de reprodução das angiospermas.
Uma flor completa de angiosperma aparece organizada em:
pedúnculo floral – eixo que liga a flor ao caule.
receptáculo floral – parte dilatada do pedúnculo, onde estão inseridos os elementos florais.
cálice – constituído por folhas modificadas estéreis chamadas sépalas.
corola – constituída por folhas modificadas estéreis chamadas pétalas.
androceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas estames ou microesporofilos.
gineceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas carpelares, pistilos ou macroesporofilos.
perianto – nome que se dá ao conjunto de cálice e corola.
perigônio – às vezes o cálice fica igual à corola na forma e na cor; ao conjunto dá-se o nome de perigônio.
brácteas – são folhas modificadas que servem para a proteção da flor ou de uma inflorescência.
Estame - Folha modificada organizada em três partes: filete, antera e conectivo.

Folha carpelar ou carpelo - A folha carpelar toma a forma de uma garrafa, na qual se podem reconhecer três partes: estigma, estilete e ovário. No interior do ovário formam-se os óvulos.



Gimnospermas


A Gimnospermas são plantas que conquistaram definitivamente o ambiente terrestre. Possuem estruturas e reprodução características que você pode conhecer no resumo a seguir.


Trata-se de um grupo de plantas que formam sementes nuas, isto é, não encerradas em ovários. São representadas atualmente por 820 espécies viventes, com cerca de80 gêneros e tiveram seu apogeu no Triássico e Jurássico.
Novidades evolutivas nas estruturas da planta em relação às briófitas e pteridófitas, vegetais mais primitivos:
1- Apresentam  metagenese (alternância de gerações n e 2n) pouco nítidas;
2- Esporófito é o vegetal verde, complexo e duradouro e o gametófito um vegetal muito reduzido e dependente do esporófito.
3- Não dependem da água para a fecundação;
4- Formam estróbilos e sementes, mas nunca produzem frutos.
As Principais Características das Gimnospermas são:
A polinização é feita pelo vento (Anemofilia) ou por insetos pouco especializados(besouros), daí a grande quantidade de grãos de pólen formados. As estruturas envolvidas na reprodução das gimnospermas são osestróbilos, ramos terminais modificados, que possuem folhas férteisdenominadas esporófilos, produtoras de esporos.
O Esporófito tem aspecto arbustivo ou arbóreo; possui raiz, caule, folhas ( reduzidas em forma de escamas). Já os Gametófitos são dióicos (sexos separados), o Microprotalo ou tubo polínico (masculino) e o macroprotalo ou saco embrionário (feminino).
Já o feminino consta de um eixo em torno do qual se inserem megaesporofilos que produzem óvulos. Exemplo: No pinheiro é a Pinha.
* Ciclo da Vida com Reprodução Haplodiplobionte:

O exemplo mais representativo é o do Pinheiro no qual a semente é o óvulo fecundado, chamado Pinhão.


Pteridófitas


O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido. 

Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo. 

O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos. 

Pteridófitas possuem rizoma: tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível. Têm, ainda, folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior. Soros possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos. 



Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo. 

Além da reprodução sexuada, alguns representantes deste grupo reproduzem-se assexuadamente, por brotamento.



Briófitas

Briófitas pertencem ao reino Plantae e, desta forma, são eucariontes, fotossintetizantes e multicelulares. Estes organismos não possuem vasos condutores de seiva, nem estruturas rígidas de sustentação, justificando seu pequeno porte. Assim, o transporte de substâncias se dá por difusão e ocorre de forma lenta.
São encontradas predominantemente em ambientes úmidos, porém podem ser vistas em água doce, em locais extremamente secos ou mesmo nos polos da Terra. Estão divididas em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta; sendo os indivíduos do primeiro os mais conhecidos por nós.

A parte permanente das briófitas é o gametófito (n). O esporófito (2n) depende deste último para sua nutrição, e não perdura por muito tempo.

As briófitas dependem da água para a reprodução sexuada. Nesta situação, os gametas masculinos (anterozoides) se deslocam, com auxílio de seus flagelos, até os gametas femininos da planta (oosfera). Ao fecundar, o zigoto sofre mitoses e forma um embrião.
O embrião se desenvolve por meio de novas mitoses e dá origem ao esporófito. Em sua cápsula, desenvolvem-se esporos, a partir de meioses sofridas pelas células-mães. Estes são liberados após certo período, e o esporófito morre.
Encontrando condições propícias, os esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao musgo adulto que, mais tarde, dará continuidade a este ciclo.


Briófitas podem, ainda, se reproduzirem por fragmentação, na qual fragmentos de um indivíduo dão origem a outros gametófitos; ou por meio de propágulos: estruturas que se formam no interior de conceptáculos e que depois se desprendem, e se desenvolvem no solo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Protozoários e algas

1. PROTOZOÁRIO

Seres que habitam os mais variados tipos de ambientes tanto o ambiente aquático quanto o terrestre. Podem viver livres ou associados a outro organismo até na forma de parasita.
Vivem livres em condições favoráveis porem se adaptam a forma de cisto quando não estão em um ambiente favorável.

1.A) PROTOZOÁRIOS COM PSEUDÓPODES
As amebas são um exemplo de protozoários. Capazes de responder a estímulos podem viver em água doce ou salgada. A eliminação de produtos dispresíveis para seu organismo é feita através da difusão. Se reproduzem de forma assexuada que ocorre, geralmente por divisão binária. Tais amebas podem viver apenas de detritos e bactérias. Um exemplo de protozoário com pseudopodes que vive no organismo humano é a Entamoeba tolytica, que causa a ambíase.

1.B) PROTOZOÁRIOS COM CÍLIOS
Presença de cílios nesse grupo de protozoa. Se alimentam quando, com a juda dos cílios, conduzem o alimento até uma abertura (citóstoma). Após a digestão desse alimento, os dejetos são eliminados pelo mesmo orifício (citoprócto). Sua reprodução é dada de forma assexuada através da divisão binária.

1.C) PROTOZOÁRIOS COM FLAGELOS
Protozoários portadores de longos cílios unitários ou em número reduzido (1~4). São chamados de protozoários flagelados. A maioria desses vive livre no meio ambiente. Os parasitas causam doenças. Alguns deles formam associações do tipo mutualismo., como os do gênero Triconympha que vivem no intestino do cupin. e digerem sua celulose. Reproduzem-se por divisão binária.

1.D) PROTOZOÁRIOS SEM ORGANELAS DE LOCOMOÇÃO
São parazitas intracelares que tem sua entrada na célula parasitada auxiliada por um conjunto de organelas filamentosas presentes nas extremidades do protozoa, chamado complexo apical. A reprodução desse pequeno grupo de protozoários é dada de froma assexuada por divisão múltipla ou esquizogonia.

2. DOENÇAS CAUSADAS

Nem todo protozoário é um parasita porém muitos causam sérios problemas de saúde.

2.A) DOENÇA DE CHAGAS
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da Subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de animais vertebrados. Vive em frestas de casas de pau a pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.

Ao sugar o sangue de um animal com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.

Esse processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.

2.B) DOENÇA DO SONO
A doença do sono é também chamada de tripanossomíase africana humana. É causada por um protozoário Trypanosoma brucei que possui duas subespécies,Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma brucei gambiense. A primeira causa uma forma mais aguda da doença. E os vetores são as moscas Glossina morsitans e Glossina palpalis respectivamente, que por meio de picadas transmite o parasita. Essas moscas são conhecidas como tsé-tsé.

Essa doença é parasitária e está isolada no continente africano, por isso, em outros locais é pouco conhecida. Além disso, as pessoas mais afetadas são aquelas que vivem em zonas rurais onde a reprodução dos insetos e o convívio destes com o homem é mais frequente. Afeta principalmente os mais pobres, causa prejuízos econômicos, atraso no desenvolvimento intelectual e miséria social.

Sintomas como febre, lesões cutâneas, nas vísceras, dor nas articulações, meningoencefalite, confusão mental, perturbações neurológicas, como perda da coordenação e sonolência, são comuns a depender do estágio em que a pessoa se encontra. Também são verificados fadiga, dor de cabeça e inchaço dos nódulos linfáticos. Inicialmente a doença não causa sintomas. Se não tratada, leva o enfermo a óbito.

2.C) MALÁRIA
Essa doença, conhecida também pelos nomes impaludismo, febre palustre, maleita e sezão, tem como vetor fêmeas de alguns mosquitos do gênero Anopheles. Estas, mais ativas ao entardecer, podem transmitir a doença para indivíduos da nossa espécie, uma vez que liberam os parasitas no momento da picada, em sua saliva. Transfusão de sangue sem os devidos critérios de biossegurança, seringas infectadas e mães grávidas adoecidas são outras formas em que há a possibilidade de contágio.

No homem, os esporozoítos infectantes se direcionam até o fígado, dando início a um ciclo que dura, aproximadamente, seis dias para P. falciparum, oito dias para a P. vivax e 12 a 15 dias para a P. malariae, reproduzindo-se assexuadamente até rebentarem as células deste local (no mosquito, a reprodução destes protozoários é sexuada). Após esses eventos, espalham-se pela corrente sanguínea e invadem hemácias, até essas terem o mesmo fim, causando anemia no indivíduo.

Febre alta, sudorese e calafrios, palidez, cansaço, falta de apetite e dores na cabeça e em outras regiões do corpo são os principais sintomas, que podem se manifestar a cada 48 horas, caso a infecção tenha sido causada pelo P. falciparum ou pelo P. vivax; e a cada 72 horas quando o agente causador é oP. malarie (febre quartã). Essa primeira espécie pode, ainda, afetar vários órgãos e sistemas do corpo, como o sistema nervoso e aparelho respiratório.

Vídeo Aula- Monera


Vamos acompanhar mais uma vídeo aula do grande professor Prof. Paulo Jubilut.
Boa aula!




AULA EXPERIMENTAL

Aula experimental de Biologia.

1° PARTE:
Nesta aula realizamos um experimento, utilizando um material gelatinoso (caldo de carne + gelatina incolor) para colocar resíduos corporais de alunos escolhidos pelo grupo, com a finalidade de fazer um observação e analisar o resultado final. 















2° PARTE:
Visualização do resultado do experimento da aula de biologia.
Após alguns dias, visualizamos o resultado do experimento. Notamos que no o material gelatino formaram-se bactérias e fungos, resultado do resíduos corporais depositados.