sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Angiospermas

As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. A diferença entre as gimnospermas e as angiospermas é que as angiospermas apresentam flores e os frutos.
Flor das Angiospermas - É o aparelho de reprodução das angiospermas.
Uma flor completa de angiosperma aparece organizada em:
pedúnculo floral – eixo que liga a flor ao caule.
receptáculo floral – parte dilatada do pedúnculo, onde estão inseridos os elementos florais.
cálice – constituído por folhas modificadas estéreis chamadas sépalas.
corola – constituída por folhas modificadas estéreis chamadas pétalas.
androceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas estames ou microesporofilos.
gineceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas carpelares, pistilos ou macroesporofilos.
perianto – nome que se dá ao conjunto de cálice e corola.
perigônio – às vezes o cálice fica igual à corola na forma e na cor; ao conjunto dá-se o nome de perigônio.
brácteas – são folhas modificadas que servem para a proteção da flor ou de uma inflorescência.
Estame - Folha modificada organizada em três partes: filete, antera e conectivo.

Folha carpelar ou carpelo - A folha carpelar toma a forma de uma garrafa, na qual se podem reconhecer três partes: estigma, estilete e ovário. No interior do ovário formam-se os óvulos.



Gimnospermas


A Gimnospermas são plantas que conquistaram definitivamente o ambiente terrestre. Possuem estruturas e reprodução características que você pode conhecer no resumo a seguir.


Trata-se de um grupo de plantas que formam sementes nuas, isto é, não encerradas em ovários. São representadas atualmente por 820 espécies viventes, com cerca de80 gêneros e tiveram seu apogeu no Triássico e Jurássico.
Novidades evolutivas nas estruturas da planta em relação às briófitas e pteridófitas, vegetais mais primitivos:
1- Apresentam  metagenese (alternância de gerações n e 2n) pouco nítidas;
2- Esporófito é o vegetal verde, complexo e duradouro e o gametófito um vegetal muito reduzido e dependente do esporófito.
3- Não dependem da água para a fecundação;
4- Formam estróbilos e sementes, mas nunca produzem frutos.
As Principais Características das Gimnospermas são:
A polinização é feita pelo vento (Anemofilia) ou por insetos pouco especializados(besouros), daí a grande quantidade de grãos de pólen formados. As estruturas envolvidas na reprodução das gimnospermas são osestróbilos, ramos terminais modificados, que possuem folhas férteisdenominadas esporófilos, produtoras de esporos.
O Esporófito tem aspecto arbustivo ou arbóreo; possui raiz, caule, folhas ( reduzidas em forma de escamas). Já os Gametófitos são dióicos (sexos separados), o Microprotalo ou tubo polínico (masculino) e o macroprotalo ou saco embrionário (feminino).
Já o feminino consta de um eixo em torno do qual se inserem megaesporofilos que produzem óvulos. Exemplo: No pinheiro é a Pinha.
* Ciclo da Vida com Reprodução Haplodiplobionte:

O exemplo mais representativo é o do Pinheiro no qual a semente é o óvulo fecundado, chamado Pinhão.


Pteridófitas


O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido. 

Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo. 

O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos. 

Pteridófitas possuem rizoma: tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível. Têm, ainda, folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior. Soros possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos. 



Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo. 

Além da reprodução sexuada, alguns representantes deste grupo reproduzem-se assexuadamente, por brotamento.



Briófitas

Briófitas pertencem ao reino Plantae e, desta forma, são eucariontes, fotossintetizantes e multicelulares. Estes organismos não possuem vasos condutores de seiva, nem estruturas rígidas de sustentação, justificando seu pequeno porte. Assim, o transporte de substâncias se dá por difusão e ocorre de forma lenta.
São encontradas predominantemente em ambientes úmidos, porém podem ser vistas em água doce, em locais extremamente secos ou mesmo nos polos da Terra. Estão divididas em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta; sendo os indivíduos do primeiro os mais conhecidos por nós.

A parte permanente das briófitas é o gametófito (n). O esporófito (2n) depende deste último para sua nutrição, e não perdura por muito tempo.

As briófitas dependem da água para a reprodução sexuada. Nesta situação, os gametas masculinos (anterozoides) se deslocam, com auxílio de seus flagelos, até os gametas femininos da planta (oosfera). Ao fecundar, o zigoto sofre mitoses e forma um embrião.
O embrião se desenvolve por meio de novas mitoses e dá origem ao esporófito. Em sua cápsula, desenvolvem-se esporos, a partir de meioses sofridas pelas células-mães. Estes são liberados após certo período, e o esporófito morre.
Encontrando condições propícias, os esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao musgo adulto que, mais tarde, dará continuidade a este ciclo.


Briófitas podem, ainda, se reproduzirem por fragmentação, na qual fragmentos de um indivíduo dão origem a outros gametófitos; ou por meio de propágulos: estruturas que se formam no interior de conceptáculos e que depois se desprendem, e se desenvolvem no solo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Protozoários e algas

1. PROTOZOÁRIO

Seres que habitam os mais variados tipos de ambientes tanto o ambiente aquático quanto o terrestre. Podem viver livres ou associados a outro organismo até na forma de parasita.
Vivem livres em condições favoráveis porem se adaptam a forma de cisto quando não estão em um ambiente favorável.

1.A) PROTOZOÁRIOS COM PSEUDÓPODES
As amebas são um exemplo de protozoários. Capazes de responder a estímulos podem viver em água doce ou salgada. A eliminação de produtos dispresíveis para seu organismo é feita através da difusão. Se reproduzem de forma assexuada que ocorre, geralmente por divisão binária. Tais amebas podem viver apenas de detritos e bactérias. Um exemplo de protozoário com pseudopodes que vive no organismo humano é a Entamoeba tolytica, que causa a ambíase.

1.B) PROTOZOÁRIOS COM CÍLIOS
Presença de cílios nesse grupo de protozoa. Se alimentam quando, com a juda dos cílios, conduzem o alimento até uma abertura (citóstoma). Após a digestão desse alimento, os dejetos são eliminados pelo mesmo orifício (citoprócto). Sua reprodução é dada de forma assexuada através da divisão binária.

1.C) PROTOZOÁRIOS COM FLAGELOS
Protozoários portadores de longos cílios unitários ou em número reduzido (1~4). São chamados de protozoários flagelados. A maioria desses vive livre no meio ambiente. Os parasitas causam doenças. Alguns deles formam associações do tipo mutualismo., como os do gênero Triconympha que vivem no intestino do cupin. e digerem sua celulose. Reproduzem-se por divisão binária.

1.D) PROTOZOÁRIOS SEM ORGANELAS DE LOCOMOÇÃO
São parazitas intracelares que tem sua entrada na célula parasitada auxiliada por um conjunto de organelas filamentosas presentes nas extremidades do protozoa, chamado complexo apical. A reprodução desse pequeno grupo de protozoários é dada de froma assexuada por divisão múltipla ou esquizogonia.

2. DOENÇAS CAUSADAS

Nem todo protozoário é um parasita porém muitos causam sérios problemas de saúde.

2.A) DOENÇA DE CHAGAS
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da Subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de animais vertebrados. Vive em frestas de casas de pau a pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.

Ao sugar o sangue de um animal com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.

Esse processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.

2.B) DOENÇA DO SONO
A doença do sono é também chamada de tripanossomíase africana humana. É causada por um protozoário Trypanosoma brucei que possui duas subespécies,Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma brucei gambiense. A primeira causa uma forma mais aguda da doença. E os vetores são as moscas Glossina morsitans e Glossina palpalis respectivamente, que por meio de picadas transmite o parasita. Essas moscas são conhecidas como tsé-tsé.

Essa doença é parasitária e está isolada no continente africano, por isso, em outros locais é pouco conhecida. Além disso, as pessoas mais afetadas são aquelas que vivem em zonas rurais onde a reprodução dos insetos e o convívio destes com o homem é mais frequente. Afeta principalmente os mais pobres, causa prejuízos econômicos, atraso no desenvolvimento intelectual e miséria social.

Sintomas como febre, lesões cutâneas, nas vísceras, dor nas articulações, meningoencefalite, confusão mental, perturbações neurológicas, como perda da coordenação e sonolência, são comuns a depender do estágio em que a pessoa se encontra. Também são verificados fadiga, dor de cabeça e inchaço dos nódulos linfáticos. Inicialmente a doença não causa sintomas. Se não tratada, leva o enfermo a óbito.

2.C) MALÁRIA
Essa doença, conhecida também pelos nomes impaludismo, febre palustre, maleita e sezão, tem como vetor fêmeas de alguns mosquitos do gênero Anopheles. Estas, mais ativas ao entardecer, podem transmitir a doença para indivíduos da nossa espécie, uma vez que liberam os parasitas no momento da picada, em sua saliva. Transfusão de sangue sem os devidos critérios de biossegurança, seringas infectadas e mães grávidas adoecidas são outras formas em que há a possibilidade de contágio.

No homem, os esporozoítos infectantes se direcionam até o fígado, dando início a um ciclo que dura, aproximadamente, seis dias para P. falciparum, oito dias para a P. vivax e 12 a 15 dias para a P. malariae, reproduzindo-se assexuadamente até rebentarem as células deste local (no mosquito, a reprodução destes protozoários é sexuada). Após esses eventos, espalham-se pela corrente sanguínea e invadem hemácias, até essas terem o mesmo fim, causando anemia no indivíduo.

Febre alta, sudorese e calafrios, palidez, cansaço, falta de apetite e dores na cabeça e em outras regiões do corpo são os principais sintomas, que podem se manifestar a cada 48 horas, caso a infecção tenha sido causada pelo P. falciparum ou pelo P. vivax; e a cada 72 horas quando o agente causador é oP. malarie (febre quartã). Essa primeira espécie pode, ainda, afetar vários órgãos e sistemas do corpo, como o sistema nervoso e aparelho respiratório.

Vídeo Aula- Monera


Vamos acompanhar mais uma vídeo aula do grande professor Prof. Paulo Jubilut.
Boa aula!




AULA EXPERIMENTAL

Aula experimental de Biologia.

1° PARTE:
Nesta aula realizamos um experimento, utilizando um material gelatinoso (caldo de carne + gelatina incolor) para colocar resíduos corporais de alunos escolhidos pelo grupo, com a finalidade de fazer um observação e analisar o resultado final. 















2° PARTE:
Visualização do resultado do experimento da aula de biologia.
Após alguns dias, visualizamos o resultado do experimento. Notamos que no o material gelatino formaram-se bactérias e fungos, resultado do resíduos corporais depositados. 








segunda-feira, 18 de março de 2013

Os procariontes


Procariontes, procariotas ou procariotos são organismos unicelulares na sua vasta maioria e que não apresentam seu material genético delimitado por uma membrana. Estes seres não possuem nenhum tipo de compartimentalização interna por membranas, estando ausentes várias outras organelas, como as mitocôndrias, o Complexo de Golgi e o fuso mitótico. 

  1.      Bactérias e cianobactérias fazem parte dos organismos procariontes;                 
  • várias espécies de bactérias são parasitas e provocam doenças em outros seres vivos; algumas produzem vitaminas; outras são utilizadas na produção de iogurtes , queijos e antibióticos.

    Morfologia e fisiologia das bactérias

 Nutrição:   

 A maioria das bactérias é heterotrófica por absorção: retira moléculas orgânicas já digeridas do ambiente ou de seres vivos parasitados. As outras são autotróficas por fotossíntese.
As cianobactérias se alimentam através de fotossíntese. 

Anaeróbias facultativas: podem viver sem oxigenio. Ex: lactobacilos

Anaeróbias obrigatorias: Não podem viver sem oxigênio.

Reprodução: 


Reprodução assexuada, por divisão binária ou bipartição.




Reprodução sexuada apenas em casos de conjugação.

Cianobactérias: 

As cianobactérias são microrganismos autotróficos, a fotossíntese é seu principal meio para obtenção de energia e manutenção metabólica. Não podem ser consideradas nem como algas e nem como bactérias comuns, por isso são denominadas cianobactérias.

Doenças causadas por bactérias

  • Tuberculose: Compromete em geral os pulmões, mas outros órgãos também podem ser afetados. É causada pelo bacilo de Koch (Mycobaterium tuberculosis). Tosse persistente, emagrecimento, febre, fadiga e alguns casos expectoração com sangue.
  • Hanseníase: Transmitida pelo bacilo Hansen (Mycobaterium leprae), causa lesões na pele, nas mucosas e nos nervos.
  • Meningite meningocócica: Infecção das meninges causada pelo meningococo. Tem como sintomas a febre alta, náuseas, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. A bactéria é passada por espirro, tosse ou até mesmo a fala. 
  • Disenterias bacilares: Causada por várias bactérias, como a Shigella, a Salmonella e os colibacilos patogênicos, transmitidas pela ingestão de água e e alimentos contaminados. 
  • Tétano: Causado pelo bacilo Clostridum tetani, que penetra no corpo por algum ferimento. O doente apresenta dor de cabeça, febre, e contrações musculares. 
  • Leptospirose: Causada pela Leptospirose interrogans, transmitida por água, alimentos e objetos contaminados pela urina de ratos, cães e outros animais portadores da bactéria. 
  • Cólera: Vibrio cholerae é o causador da doença e é transmitido pela água ou alimentos contaminados, crus ou mal cozidos. 
  • Butolismo: Intoxicação grave provocada pelo Clostridium botulinum ou por seus esporos, presentes em alimentos contaminados. Afeta o sistema nervoso e provoca tremores, vômitos e fraqueza muscular progressiva, que pode até evoluir para uma paralisia respiratória  e morte. 

O domínio archaea

A separação entre os reinos Bacteria e Archaea deu-se na década de 1970 graças às descobertas do microbiólogo Carl Woese (1928-2012), utilizando comparação genética. Apesar do nome (Archaea em grego significa “antigo”) este grupo de organismos parece ter evoluído a partir de uma bactéria e ter adquirido algumas características dos eucariontes. 


As arquebactérias são semelhantes às bactérias em muitos aspectos da estrutura celular – o mais importante dos quais é a ausência de um núcleo celular diferenciado - e metabolismo, mas apresentam diferenças importantes como, por exemplo, os processos de transcrição do DNA e da síntese proteica que são idênticos aos dos eucariotas, mas o aspecto mais marcante talvez seja o metabolismo de alguns destes seres:

Algumas espécies de Archaea (Halobacteria), produzem energia a partir da luz, por uma estrutura celular chamada bacteriorrodopsina.
Outras vivem em fumarolas nas profundezas do oceano, sendo a base da vida destes ambientes, como as plantas são em terra.
Há ainda aquelas que vivem no trato intestinal de vários animais, produzindo metano.


 







quinta-feira, 14 de março de 2013

Virus Inimigos da Humanidade - Discovery Channel

Para quem quiser explorar um do assunto, abaixo segue uns vídeos de uma matéria do Discovery Channel sobre os vírus.



Vídeo Aula- Vírus

Nada melhor que fazer um ''Resumão'' com o grande professor Jubilut sobre Vírus.
Boa aula!


Doenças Causadas por Vírus: Primeira Parte


Doenças Causadas por Vírus: Primeira Parte

Glossário

Ø  Epidemia:Surge de forma súbita e espalha-se rapidamente em uma região, atingindo um número de pessoas maior que o esperado por tempo limitado. Ex: Gripe.

Ø  Endemia: Persiste vários anos em um determinado lugar, afetando de forma permanente um número de pessoas maior que o esperado, persistindo durante os anos. Ex: Malária (Endêmica na Amazônia)

Ø  Pandemia: Aparecimento de um número de casos dessa doença fora do comum em todo o mundo.

Ø  Agente etiológico \ Agente patogênico: Organismo capaz de causar infecção.

Ø  Parasita: Organismo que se instala no corpo do outro (hospedeiro), extraindo alimentos e causando prejuízos (doenças).

Ø  Vetor: Ser vivo capaz de transmitir o agente patogênico.

Ø  Reservatório: Qualquer ser vivo em que um agente infeccioso vive habitualmente e se multiplica.Contudo, não causa grandes danos e pode ir para outros organismos.

Ø  Profilaxia: Conjunto de medidas para a prevenção de doenças.

1.     Gripe e Resfriado Comum




Ø  Causados por vírus diferentes, mas possuem sintomas semelhantes.
Ø  Surgimento de febre só nos casos de gripe.
Ø  Transmissão por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias (fala, espirro, tosse, etc...)
Ø  Profilaxia: Lavagem correta das mãos.
Ø  A gripe tem uma vacina limitada.

2.     Poliomelite








Ø  Febre e mal-estar na maioria das pessoas.
Ø  Pode atacar o sistema nervoso, causando paralisia e morte.
Ø  Profilaxia: Saneamento básico e medidas de higiene.

3.     Dengue



Dengue Clássica:
Ø  Apresenta manifestações que, após uma semana, começam a desaparecer.
Ø  Necessita de acompanhamento médico, pois, em pessoas subnutridas e debilitadas, a doença pode levar à morte.
Ø  Receita de antitérmico (baixar febre) e repouso.
Ø  Beber bastante líquido ou recomendações médicas, como o soro de reidratação oral.
Doença Hemorrágica:
Ø  Já possui dengue, mesmo assintomática ou portador de doença crônica (ex: diabetes)
Ø  Vírus diferente do da dengue clássica.
Ø  Após uma semana, os sintomas agravam-se.
Ø  Mesmo que tenha contraído uma das formas da dengue, não adquire imunidade em relação à outra.

4.     Febre Amarela




Ø  O vírus é transmitido pela picada do mosquito da dengue, e também do outro gênero.


Vírus


Vírus

Ø  Não possuem organização celular.
Ø  Reproduzem-se no interior de células vivas.
Ø  Causam doenças em seres humanos e em outros seres vivos.
Ø  Parasitasintracelulares obrigatórios: Só se reproduzem no interior das células, instalando-se no corpo de um ser vivo e provocando doenças. Fora de células são inertes, podendo se cristalizar como alguns minerais.
Ø  Originaram de ácidos nucleicos que escaparam de células, penetrando em outras.
Ø  Agentes patogênicos
Ø  Não são considerados seres vivos, pois não possuem metabolismo próprio. Contudo, a sua capacidade dereplicação, hereditariedadee evoluçãosão aspectos para serem considerados como seres vivos.
Ø  Sistema de classificação próprio, baseando-se nas semelhanças entre seus ácidos nucleicos (DNA \ RNA).
Ø  Divididos em família, gênero e espécie. A última agrupa características morfológicas, genéticas e enzimáticas semelhantes.



Estrutura

Ø  Capsídeo: Cápsula de proteína.
Há, no seu interior, um ácido nucleico (DNA \ RNA). Damos o nome desse conjunto de nucleocapsídeo.
Em alguns vírus, o capsídeo é coberto por uma membrana lipídica, constituída pela membrana plasmática da célula invadida (vírus envelopados), podendo haver presença de proteínas virais.

Ø  Capsômeros: Subunidades.

Reprodução

Ø  Parasitas intracelulares obrigatórios
Parasitas:
Retiram substâncias da célula, causando prejuízos.
Intracelulares: Reprodução dentro da célula.
Obrigatórios: Incapazes de se reproduzir fora de uma célula.

Ø  Vírus fora da célula são chamados de vírion.

Ø  O processo de reprodução é comandado pelo ácido nucleico do vírus e não pelo da célula.

Ø  Cada tipo de vírus têm um tipo de célula para parasitar, devido a cápsula que só adere às células que possuem proteína da membrana receptora que se encaixe nas suas proteínas.

                Reprodução do Bacteriófago: O vírus do DNA




Ø  Vírus que ataca as bactérias, se reproduzindo no seu interior.

1. O vírus entra em contato com a célula bacteriana.

2. Processo começa com o encaixe das fibras da cauda do vírus na membrana da bactéria. A cauda se contrai e injeta o DNA na célula (bacteriana). A cápsula vazia fica do lado de fora.

3. No interior da célula, o DNA do vírus comanda a produção de uma enzima que inativa o DNA da bactéria, assumindo o comando do metabolismo celular e usando os nucleotídeos e as enzimas da célula para fabricar cópias suas, além de comandar a síntese de proteína da cápsula.

4.As novas cápsulas se associam às cópias do DNA.

5. Um dos genes do vírus produz uma enzima que digere a parede bacteriana, provocando a ruptura e a morte da célula.

6. Cada novo vírus formado pode infectar uma nova bactéria.


Reprodução de vírus de RNA







Ø  Esse ácido nucleico (RNA) orienta a produção de uma molécula de RNA, que comanda a síntese de proteínas da cápsula e de novas moléculas de RNA. (ex: Gripe, sarampo, raiva, poliomielite)

Ø  Retrovírus (grupo de vírus de RNA): Esse ácido sintetiza uma molécula de DNA - Ao contrário do que ocorre na transcrição em geral. Por isso, a enzima que permite o processo chama-se transcriptasereversa. Orienta a produção de novas células de RNA Virais e das proteínas da cápsula. ex: Vírus da Aids.


Viroides e Príons

Ø  Agentes infecciosos mais simples que os vírus.

Viroides
Ø  Formados por uma única molécula de RNA.
Ø  Não possuem cápsula proteica.
Ø  Atacam células vegetais, prejudicando o desenvolvimento da planta (RNA interfere no funcionamento dos genes).

Príons (Partículas Infecciosas de Proteína)




Ø  Formada alterada de uma proteína normal.
Ø  Presente na membrana das células nervosas do cérebro de vertebrados.
Ø  Formam-se por uma mutação no gene.
Ø  Provoca morte das células, perda de controle motor, demência e morte do indivíduo.


Exemplos de algumas doenças causadas por príons:

Doença de Creutzfeldt – Jakob




Ø  O gene mutante pode ser herdado.
Ø  Pode ser adquirido quando uma pessoa recebe um transplante de um portador que não tenha manifestado ainda a doença. Então, ele se combina com as proteínas normais, altera sua forma e produz cópias de si mesmo, destruindo todas as células nervosas (reação em cadeia).

Doença da Vaca Louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina)




Ø  O cérebro fica cheio de buracos, como uma esponja.

Scrapie




Ø  Doença provocada por uma forma de príon que ataca as ovelhas. (O príon pode passar de uma espécie para a outra)

Defesa Contra Vírus



Ø  Quando há invasão, há produção de anticorpos.
Ø  Os anticorpos produzidos após a primeira infecção fornece proteção permanente, dificilmente ficando doente de novo. (ex: Sarampo, rubéola, caxumba).
Ø  A reação do organismo varia de acordo com a doença (vírus) e o estado geral da pessoa.
Ø  Há vacinas, soros e outros medicamentos específicos contra certos tipos de vírus, como o do herpes, da gripe, e da Aids.
Ø  Interferon sintético
Produzido por várias células do corpo.
     Facilita as ações das células de defesa.
     Pode ser usado contra certos tipos de câncer.

Vacinas

Ø  Microrganismos mortos, atenuados ou partes deles.
Ø  Estimula a formação de anticorpos e de células que produzem anticorpos com mais rapidez se o organismo for invadido novamente pelo vírus. O invasor é destruído antes de causar a doença.
Ø  Tratamento preventivo antes da contração do vírus.
Ø  Casos como a raiva, uso da vacina e uso do soro após o contato com o vírus.

Soro

Ø  Já contaminada, pode injetar no organismo o soro, extraído do sangue de algum animal que já tinha sido vacinado. Anticorpos já foram produzidos, porém não é uma defesa permanente.