terça-feira, 19 de março de 2013

Protozoários e algas

1. PROTOZOÁRIO

Seres que habitam os mais variados tipos de ambientes tanto o ambiente aquático quanto o terrestre. Podem viver livres ou associados a outro organismo até na forma de parasita.
Vivem livres em condições favoráveis porem se adaptam a forma de cisto quando não estão em um ambiente favorável.

1.A) PROTOZOÁRIOS COM PSEUDÓPODES
As amebas são um exemplo de protozoários. Capazes de responder a estímulos podem viver em água doce ou salgada. A eliminação de produtos dispresíveis para seu organismo é feita através da difusão. Se reproduzem de forma assexuada que ocorre, geralmente por divisão binária. Tais amebas podem viver apenas de detritos e bactérias. Um exemplo de protozoário com pseudopodes que vive no organismo humano é a Entamoeba tolytica, que causa a ambíase.

1.B) PROTOZOÁRIOS COM CÍLIOS
Presença de cílios nesse grupo de protozoa. Se alimentam quando, com a juda dos cílios, conduzem o alimento até uma abertura (citóstoma). Após a digestão desse alimento, os dejetos são eliminados pelo mesmo orifício (citoprócto). Sua reprodução é dada de forma assexuada através da divisão binária.

1.C) PROTOZOÁRIOS COM FLAGELOS
Protozoários portadores de longos cílios unitários ou em número reduzido (1~4). São chamados de protozoários flagelados. A maioria desses vive livre no meio ambiente. Os parasitas causam doenças. Alguns deles formam associações do tipo mutualismo., como os do gênero Triconympha que vivem no intestino do cupin. e digerem sua celulose. Reproduzem-se por divisão binária.

1.D) PROTOZOÁRIOS SEM ORGANELAS DE LOCOMOÇÃO
São parazitas intracelares que tem sua entrada na célula parasitada auxiliada por um conjunto de organelas filamentosas presentes nas extremidades do protozoa, chamado complexo apical. A reprodução desse pequeno grupo de protozoários é dada de froma assexuada por divisão múltipla ou esquizogonia.

2. DOENÇAS CAUSADAS

Nem todo protozoário é um parasita porém muitos causam sérios problemas de saúde.

2.A) DOENÇA DE CHAGAS
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da Subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de animais vertebrados. Vive em frestas de casas de pau a pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.

Ao sugar o sangue de um animal com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.

Esse processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.

2.B) DOENÇA DO SONO
A doença do sono é também chamada de tripanossomíase africana humana. É causada por um protozoário Trypanosoma brucei que possui duas subespécies,Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma brucei gambiense. A primeira causa uma forma mais aguda da doença. E os vetores são as moscas Glossina morsitans e Glossina palpalis respectivamente, que por meio de picadas transmite o parasita. Essas moscas são conhecidas como tsé-tsé.

Essa doença é parasitária e está isolada no continente africano, por isso, em outros locais é pouco conhecida. Além disso, as pessoas mais afetadas são aquelas que vivem em zonas rurais onde a reprodução dos insetos e o convívio destes com o homem é mais frequente. Afeta principalmente os mais pobres, causa prejuízos econômicos, atraso no desenvolvimento intelectual e miséria social.

Sintomas como febre, lesões cutâneas, nas vísceras, dor nas articulações, meningoencefalite, confusão mental, perturbações neurológicas, como perda da coordenação e sonolência, são comuns a depender do estágio em que a pessoa se encontra. Também são verificados fadiga, dor de cabeça e inchaço dos nódulos linfáticos. Inicialmente a doença não causa sintomas. Se não tratada, leva o enfermo a óbito.

2.C) MALÁRIA
Essa doença, conhecida também pelos nomes impaludismo, febre palustre, maleita e sezão, tem como vetor fêmeas de alguns mosquitos do gênero Anopheles. Estas, mais ativas ao entardecer, podem transmitir a doença para indivíduos da nossa espécie, uma vez que liberam os parasitas no momento da picada, em sua saliva. Transfusão de sangue sem os devidos critérios de biossegurança, seringas infectadas e mães grávidas adoecidas são outras formas em que há a possibilidade de contágio.

No homem, os esporozoítos infectantes se direcionam até o fígado, dando início a um ciclo que dura, aproximadamente, seis dias para P. falciparum, oito dias para a P. vivax e 12 a 15 dias para a P. malariae, reproduzindo-se assexuadamente até rebentarem as células deste local (no mosquito, a reprodução destes protozoários é sexuada). Após esses eventos, espalham-se pela corrente sanguínea e invadem hemácias, até essas terem o mesmo fim, causando anemia no indivíduo.

Febre alta, sudorese e calafrios, palidez, cansaço, falta de apetite e dores na cabeça e em outras regiões do corpo são os principais sintomas, que podem se manifestar a cada 48 horas, caso a infecção tenha sido causada pelo P. falciparum ou pelo P. vivax; e a cada 72 horas quando o agente causador é oP. malarie (febre quartã). Essa primeira espécie pode, ainda, afetar vários órgãos e sistemas do corpo, como o sistema nervoso e aparelho respiratório.

Vídeo Aula- Monera


Vamos acompanhar mais uma vídeo aula do grande professor Prof. Paulo Jubilut.
Boa aula!




AULA EXPERIMENTAL

Aula experimental de Biologia.

1° PARTE:
Nesta aula realizamos um experimento, utilizando um material gelatinoso (caldo de carne + gelatina incolor) para colocar resíduos corporais de alunos escolhidos pelo grupo, com a finalidade de fazer um observação e analisar o resultado final. 















2° PARTE:
Visualização do resultado do experimento da aula de biologia.
Após alguns dias, visualizamos o resultado do experimento. Notamos que no o material gelatino formaram-se bactérias e fungos, resultado do resíduos corporais depositados. 








segunda-feira, 18 de março de 2013

Os procariontes


Procariontes, procariotas ou procariotos são organismos unicelulares na sua vasta maioria e que não apresentam seu material genético delimitado por uma membrana. Estes seres não possuem nenhum tipo de compartimentalização interna por membranas, estando ausentes várias outras organelas, como as mitocôndrias, o Complexo de Golgi e o fuso mitótico. 

  1.      Bactérias e cianobactérias fazem parte dos organismos procariontes;                 
  • várias espécies de bactérias são parasitas e provocam doenças em outros seres vivos; algumas produzem vitaminas; outras são utilizadas na produção de iogurtes , queijos e antibióticos.

    Morfologia e fisiologia das bactérias

 Nutrição:   

 A maioria das bactérias é heterotrófica por absorção: retira moléculas orgânicas já digeridas do ambiente ou de seres vivos parasitados. As outras são autotróficas por fotossíntese.
As cianobactérias se alimentam através de fotossíntese. 

Anaeróbias facultativas: podem viver sem oxigenio. Ex: lactobacilos

Anaeróbias obrigatorias: Não podem viver sem oxigênio.

Reprodução: 


Reprodução assexuada, por divisão binária ou bipartição.




Reprodução sexuada apenas em casos de conjugação.

Cianobactérias: 

As cianobactérias são microrganismos autotróficos, a fotossíntese é seu principal meio para obtenção de energia e manutenção metabólica. Não podem ser consideradas nem como algas e nem como bactérias comuns, por isso são denominadas cianobactérias.

Doenças causadas por bactérias

  • Tuberculose: Compromete em geral os pulmões, mas outros órgãos também podem ser afetados. É causada pelo bacilo de Koch (Mycobaterium tuberculosis). Tosse persistente, emagrecimento, febre, fadiga e alguns casos expectoração com sangue.
  • Hanseníase: Transmitida pelo bacilo Hansen (Mycobaterium leprae), causa lesões na pele, nas mucosas e nos nervos.
  • Meningite meningocócica: Infecção das meninges causada pelo meningococo. Tem como sintomas a febre alta, náuseas, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. A bactéria é passada por espirro, tosse ou até mesmo a fala. 
  • Disenterias bacilares: Causada por várias bactérias, como a Shigella, a Salmonella e os colibacilos patogênicos, transmitidas pela ingestão de água e e alimentos contaminados. 
  • Tétano: Causado pelo bacilo Clostridum tetani, que penetra no corpo por algum ferimento. O doente apresenta dor de cabeça, febre, e contrações musculares. 
  • Leptospirose: Causada pela Leptospirose interrogans, transmitida por água, alimentos e objetos contaminados pela urina de ratos, cães e outros animais portadores da bactéria. 
  • Cólera: Vibrio cholerae é o causador da doença e é transmitido pela água ou alimentos contaminados, crus ou mal cozidos. 
  • Butolismo: Intoxicação grave provocada pelo Clostridium botulinum ou por seus esporos, presentes em alimentos contaminados. Afeta o sistema nervoso e provoca tremores, vômitos e fraqueza muscular progressiva, que pode até evoluir para uma paralisia respiratória  e morte. 

O domínio archaea

A separação entre os reinos Bacteria e Archaea deu-se na década de 1970 graças às descobertas do microbiólogo Carl Woese (1928-2012), utilizando comparação genética. Apesar do nome (Archaea em grego significa “antigo”) este grupo de organismos parece ter evoluído a partir de uma bactéria e ter adquirido algumas características dos eucariontes. 


As arquebactérias são semelhantes às bactérias em muitos aspectos da estrutura celular – o mais importante dos quais é a ausência de um núcleo celular diferenciado - e metabolismo, mas apresentam diferenças importantes como, por exemplo, os processos de transcrição do DNA e da síntese proteica que são idênticos aos dos eucariotas, mas o aspecto mais marcante talvez seja o metabolismo de alguns destes seres:

Algumas espécies de Archaea (Halobacteria), produzem energia a partir da luz, por uma estrutura celular chamada bacteriorrodopsina.
Outras vivem em fumarolas nas profundezas do oceano, sendo a base da vida destes ambientes, como as plantas são em terra.
Há ainda aquelas que vivem no trato intestinal de vários animais, produzindo metano.


 







quinta-feira, 14 de março de 2013

Virus Inimigos da Humanidade - Discovery Channel

Para quem quiser explorar um do assunto, abaixo segue uns vídeos de uma matéria do Discovery Channel sobre os vírus.



Vídeo Aula- Vírus

Nada melhor que fazer um ''Resumão'' com o grande professor Jubilut sobre Vírus.
Boa aula!


Doenças Causadas por Vírus: Primeira Parte


Doenças Causadas por Vírus: Primeira Parte

Glossário

Ø  Epidemia:Surge de forma súbita e espalha-se rapidamente em uma região, atingindo um número de pessoas maior que o esperado por tempo limitado. Ex: Gripe.

Ø  Endemia: Persiste vários anos em um determinado lugar, afetando de forma permanente um número de pessoas maior que o esperado, persistindo durante os anos. Ex: Malária (Endêmica na Amazônia)

Ø  Pandemia: Aparecimento de um número de casos dessa doença fora do comum em todo o mundo.

Ø  Agente etiológico \ Agente patogênico: Organismo capaz de causar infecção.

Ø  Parasita: Organismo que se instala no corpo do outro (hospedeiro), extraindo alimentos e causando prejuízos (doenças).

Ø  Vetor: Ser vivo capaz de transmitir o agente patogênico.

Ø  Reservatório: Qualquer ser vivo em que um agente infeccioso vive habitualmente e se multiplica.Contudo, não causa grandes danos e pode ir para outros organismos.

Ø  Profilaxia: Conjunto de medidas para a prevenção de doenças.

1.     Gripe e Resfriado Comum




Ø  Causados por vírus diferentes, mas possuem sintomas semelhantes.
Ø  Surgimento de febre só nos casos de gripe.
Ø  Transmissão por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias (fala, espirro, tosse, etc...)
Ø  Profilaxia: Lavagem correta das mãos.
Ø  A gripe tem uma vacina limitada.

2.     Poliomelite








Ø  Febre e mal-estar na maioria das pessoas.
Ø  Pode atacar o sistema nervoso, causando paralisia e morte.
Ø  Profilaxia: Saneamento básico e medidas de higiene.

3.     Dengue



Dengue Clássica:
Ø  Apresenta manifestações que, após uma semana, começam a desaparecer.
Ø  Necessita de acompanhamento médico, pois, em pessoas subnutridas e debilitadas, a doença pode levar à morte.
Ø  Receita de antitérmico (baixar febre) e repouso.
Ø  Beber bastante líquido ou recomendações médicas, como o soro de reidratação oral.
Doença Hemorrágica:
Ø  Já possui dengue, mesmo assintomática ou portador de doença crônica (ex: diabetes)
Ø  Vírus diferente do da dengue clássica.
Ø  Após uma semana, os sintomas agravam-se.
Ø  Mesmo que tenha contraído uma das formas da dengue, não adquire imunidade em relação à outra.

4.     Febre Amarela




Ø  O vírus é transmitido pela picada do mosquito da dengue, e também do outro gênero.